Macunaíma foi diferente de tudo o mais que eu já tinha lido; acho que entendi o Modernismo alí, quando li. Pois o Modernismo queria romper com Romantismo Classicismo Parnasianismo Realismo, todas essas coisas literárias. É um nonsense meio que complexo. Só meio.
A história é simples por demais. É Macunaíma, o herói sem caráter (dita essência do brasileiro: não ter caráter), que sai de sua casa, acompanhado de seus irmãos, Jiguê e Maanape. Jiguê era muito bobo. Maanape era feiticeiro.
Então, Macunaíma briga, brinca e se amulhera com a Mãe do Mato.
A cunhã Mãe do Mato morre, dá muiraquitã pra Macunaíma, Macunaíma perde muiraquitã. E vai buscar, em São Paulo. Deixa sua consciência escondida num canto e vai buscar, com um tal de Venceslau Pietro Pierra, o gigante comedor de gente. Em São Paulo.
E Macunaíma faz bastante coisa. Macumba casos contados origens de coisas fugas mortes preguiças brincadeiras com cunhãs, todas essas coisas que se dá pra fazer. Ele e os irmãos dele, Jiguê e Maanape. Jiguê era muito bobo. Maanape era feiticeiro. Macunaíma era muito fedido, e por conta disso que acabou sendo difundido o "vá tomar banho!". E a Lua tem partes pretas por conta de sopapos do herói, e o Sol é amarelo por conta de ovo jogado.
E isso aí e mais um pouco. Como ele diz, o herói, "Ah...que preguiça", de contar o resto.
Tem mais não.
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