Republicação seleta (e levemente aperfeiçoada) dos textos de eutenhoumblog.blogger.com.br, blog que mantive dos 16 aos 19 anos, de 2003 a 2006. A ideia é que a repostagem seja na mesma data anterior (dia e mês, apenas dez anos depois). Nos comentários, eu falo do que me lembro da época em que escrevi, e avanço. Pra que o meu eu de então fique contente.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Macunaíma, de Mário de Andrade

Macunaíma foi diferente de tudo o mais que eu já tinha lido; acho que entendi o Modernismo alí, quando li. Pois o Modernismo queria romper com Romantismo Classicismo Parnasianismo Realismo, todas essas coisas literárias. É um nonsense meio que complexo. Só meio. 

A história é simples por demais. É Macunaíma, o herói sem caráter (dita essência do brasileiro: não ter caráter), que sai de sua casa, acompanhado de seus irmãos, Jiguê e Maanape. Jiguê era muito bobo. Maanape era feiticeiro. 

Então, Macunaíma briga, brinca e se amulhera com a Mãe do Mato. 

A cunhã Mãe do Mato morre, dá muiraquitã pra Macunaíma, Macunaíma perde muiraquitã. E vai buscar, em São Paulo. Deixa sua consciência escondida num canto e vai buscar, com um tal de Venceslau Pietro Pierra, o gigante comedor de gente. Em São Paulo. 

E Macunaíma faz bastante coisa. Macumba casos contados origens de coisas fugas mortes preguiças brincadeiras com cunhãs, todas essas coisas que se dá pra fazer. Ele e os irmãos dele, Jiguê e Maanape. Jiguê era muito bobo. Maanape era feiticeiro. Macunaíma era muito fedido, e por conta disso que acabou sendo difundido o "vá tomar banho!". E a Lua tem partes pretas por conta de sopapos do herói, e o Sol é amarelo por conta de ovo jogado. 

E isso aí e mais um pouco. Como ele diz, o herói, "Ah...que preguiça", de contar o resto. 

Tem mais não.

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